A frase acima eu li num site e, num primeiro momento, me pareceu como anedota. Alguém querendo fazer comédia com a nossa adminirável urna eletrônica. Logo depois da frase, o crédito. Paulo Mora de Freitas. Apesar do nome brasileiro, é o chefe de informática do laboratório Leprince-Ringuet, na França.
Então comecei a pensar no porque do primeiro mundo rejeitar o uso de um equipamento tecnológico que traz tanto avanço na apuração dos votos de um pleito.
No site http://www.votoseguro.org/ aparecem vários motivos, inclusive com matérias dos jornais desses países, tais como o New York Times, um outro Holandês que não me arrisco a escrever o nome... tem muitas consoantes. Enfim, há uma rejeição generalizada. Pasmem, até o Paraguai rejeitou. O motivo são muitos, mas o principal é o fato de não haver como fazer uma auditoria na contagem dos votos. Isso mesmo. A urna eletrônica brasileira não prevê nenhum tipo de auditoria nos votos ali digitados.
Para isso, seria simples. Após o teu voto deveria sair um tiquete (semelhante ao comprovante dos pagamentos com cartão de crédito) com o seu voto. Você confere e coloca numa pequena urna ao lado da eletrônica.
Aleatóriamente algumas urnas seriam sorteadas para o seu "exame antidopping", digamos assim. Uma auditoria. E, bem, a votação eletrônica teria que fechar com a do papel.
Daí você pensa. Ah, Alec, isso é neura. Teoria da conspiração agora? Pois pode ser. O problema é que a ideia desse comprovante existiu e foi rejeitada pelos responsáveis pelo pleito. Porque seria? Enfim, não sei se tem ou não fraude em eleições. Se houvesse, imagino que algum partido que se sentisse lesado levantaria a questão, mas.... por enquanto, penso que estou jogando palitinho por telefone.

Abraço a todos,
Alec
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