quarta-feira, 3 de abril de 2019

Crianças e celulares

Elite do Vale do Sicílio paga caro por escolas sem celulares ou computadores

 Aplicativos que fascinam crianças podem estar criando “viciados em tecnologia”, com desenvolvimento cognitivo comprometido.





A professora, apontando o giz colorido contra o grande quadro-negro da parede frontal da classe, acrescenta frações matemáticas para seu alunos. As crianças da quarta série tem entre 9 e 10 anos, e fazem seus cálculos nas carteiras com lápis e cartelas. A sala de aula é revestida de papéis: mensagens, horários, trabalhos dos alunos. Nenhum saiu de uma impressora. Nada, nem mesmo os livros didáticos, que as próprias crianças elaboram à mão, foi feito por computador. O cenário nos remete às memórias escolares do século passado. Mas estamos em Palo Alto. O coração do Vale do Silício. Epicentro da economia digital. Habitat daqueles que pensam, produzem e vendem a tecnologia que transforma a sociedade do século XXI.

Escolas de todo o mundo se esforçam para introduzir computadores, tablets, quadros interativos e outros prodígios tecnológicos. Mas aqui, no Waldorf of Peninsula, uma escola particular onde são educados os filhos de administradores da Apple, Google e outros gigantes tecnológicos que rodeiam esta antiga fazenda na Baía de São Francisco, as telas só entram quando eles chegam ao secundário (o ensino médio).

“Não acreditamos na caixa preta, na ideia de que você coloca algo em uma máquina e sai um resultado sem que se compreenda o que acontece lá dentro. Se você faz um círculo perfeito com um computador, deixa de ter o ser humano tentando alcançar essa perfeição. O que desencadeia o aprendizado é a emoção, e são os seres humanos que produzem essa emoção, não as máquinas. Criatividade é algo essencialmente humano. Se você coloca uma tela diante de uma criança pequena, você limita suas habilidades motoras, sua tendência a se expandir, sua capacidade de concentração. Não há muitas certezas em tudo isso. Teremos as respostas daqui a 15 anos, quando essas crianças forem adultas. Mas queremos correr o risco? “, pergunta Pierre Laurent, pai de três filhos, engenheiro de computação que trabalhou na Microsoft, na Intel e em várias startups, e agora preside o conselho da escola.

Fico pensando que meu filho talvez passe tempo demais na frente dessa encantadora caixinha que prende a atenção, faz com que ele solte grandes risadas se divertindo, mas às vezes mostre o lado sombrio da raiva quando o app que está usando trava ou o jogo mostra quem é o mais rápido naquele momento. O "tédio" que ele diz visitar quando "não tem wifi disponível. Talvez eu precise ser mais rigoroso em impor limites sobre esse assunto. Vejo muitas crianças com a mesma fixação.

Lembro da pergunta de Pierre Laurent questionando sobre essas crianças daqui a 15 anos. Queremos correr o risco? 

Nossa, quanto tempo!

O tempo voa. O ano era 2011, mês de junho. Essa foi a data da última postagem que fiz nesse blog onde eu costumava dedicar as primeiras horas do meu dia com a tela do computador e com vocês. O nome do blog diz tudo, "das 7 às 8". Depois disso era trabalho.

De lá para cá muitas coisas mudaram, e não foram só os filhos que cresceram, não. Entraram na rotina estudos de faculdade, mudança na banda de pop/rock da qual faço parte, estudos independentes de assuntos de tecnologia e uma vontade sabe de que? De escrever um blog.

Aí me lembrei desse amigo antigo das minhas manhãs. Pensei se lembraria ainda da senha? "Rá", previsível demais, tem coisas que não mudam e, dentre elas, as senhas aquelas que a gente sempre usa mesmo sabendo que por questão de segurança não deveríamos usá-las. Mas, deu certo, e isso é o que importa.

Agora é só colocar as ideias da cabeça para o papel e dele para este espaço.

A ideia agora, além de textos genéricos, é falar um pouco sobre tecnologia, minha área de interesse e trabalho, e pela qual sou um entusiasta apaixonado. Devo escrever também sobre produtividade, projetos e outros assuntos do gênero.

Esse post teve a intensão apenas de mostrar que o "das 7 às 8" voltou e prometo (que medo) me dedicar a ele e a vocês que curtem ler textos curtos e despretensiosos com ao menos uma novidade por semana. Combinado assim?

Então, mãos à obra. Aguardem novidades.

Alec Candia

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Banda Mais Gaudéria da Cidade

De olho no twitter vejo o link para a música da Banda Mais Gaudéria da Cidade. Me chamou a atenção o nome da banda, pensei que poderia se tratar de uma paródia da Banda Mais Bonita da Cidade. E era. Também imperdível, afinal, um pouco de humor nunca é demais.

Se você não conhece a música ou a banda original, dá uma olhada no último post antes desse. Muito legal.
Ah, o link foi "tuitado" pelo meu amigo Luis Fernando.


Gostaram?
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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Banda Mais Bonita da Cidade

A música é simples.Bem feita. Letra simples. Arranjo sem firulas. Mas é gostosa de ouvir. Fazer o quê, não é mesmo? A música abaixo se chama ORAÇÃO, de Léo Fressato e foi gravada em plano sequência de áudio e vídeo, o que deixa o clipe simples mas muito bacana.

Assistam, curtam, aproveitem. Em um mundo de tantas músicas comerciais, sem propósito, sem vida, parece que encontramos uma chance para nossos ouvidos.

O site deles é http://catarse.me/pt/abandamaisbonitadacidade depois de assistir o vídeo, vale uma visita lá também. Tem outras músicas tão boas quanto.

Vida Real ou Estrada de Brinquedo?

Publicidade das boas. A Mattel, fabricante dos carrinhos Hot Wheels resolveu atingir com sua propaganda um público mais maduro. Contratou a agência de propagandas Access para criar uma campanha gigante. Gigante mesmo.

São outdoors gigantescos, com garotos, que acabam dando a impressão que os carros de verdade se tornaram de brinquedo. Em outra ação, a agência criou um "loop" imitando as pistas dos carrinhos da Hot Wheels.

Olhem só, que legal. Ah, a campanha foi feita no México e nas estradas de lá.




Achei muito legal. Imaginação é tudo.

sábado, 28 de maio de 2011

Notícias no portal Globo.com em 2030

É, prever o futuro já foi tarefa difícil. Hoje em dia é bem mais fácil, ao menos por aqui no Brasil. Recebi essa "pérola" da minha cunhada Adri Comachio e não pude deixar de compartilhar com vocês.
A ideia é mostrar as bem prováveis notícias que poderemos ver daqui a uns 20 anos, no portal Globo.com


Pode parecer brincadeira, mas é bem possível que seja uma antecipação da realidade. Por enquanto, e enquanto podemos, vamos rindo.
Quero comunicar a todos leitores do blog que conheçam também o blog amomeumicro, onde falo apenas de informática, mas de uma maneira informal, exatamente como vejo as coisas evoluirem e acontecerem no mundo digital, além de dar algumas dicas pro teu mico e disponibilizar alguns programas grátis que são bem legais de ter instalado no computador.

Era isso!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Interessante e, ao mesmo tempo, desconcertante!

Quino, o autor de Mafalda, desiludido com o rumo deste século no que diz respeito a valores e educação, deixou nos seus cartoons, seus sentimentos.








O mundo precisa de seres humanos que percebam a vida como uma dádiva, e não como um fardo. Porque serão estes que vão construir um mundo digno para viver.

Pensem nisso!
* Agradeço ao André e Dalva que me mandaram essa mensagem por email *

Nossa, quanto tempo!

O tempo voa. O ano era 2011, mês de junho. Essa foi a data da última postagem que fiz nesse blog onde eu costumava dedicar as primeiras hora...